Acordei tarde. Não atrasada, apenas depois do horário que eu considero ideal.
Tempestade, goteiras, alagamento, um sonambulismo do pequeno que virou uma tragédia no trono.
Mudei a ordem das coisas: fiz café e comi uma enorme fatia de pão de milho com a manteiga derretendo.
Em outros tempos eu teria perdido meu dia. Na busca da perfeição, do controle e de ser aceita (inclusive por mim mesma), um minuto era capaz de me jogar no limbo do sofá.
Hoje não. Acordei tarde, subverti a rotina matinal, ignorei os ponteiros e fui viver o presente.
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