Tem um vazio.
Da voz, do sorriso, da risada.
Uma falta das brincadeiras,
Das Safadezas e indecências.
Uma saudade das conversas,
Das confissões, dos desejos latentes que me faziam suspirar.
É um buraco, deserto,
árido
não tem como ser habitado.
Uma pá de areia, muitos medos.
Não adianta soterrar.
A cada dia uma nova erosão
Quando chega a hora de dormir
E sentir que teus braços
Não estão ali.
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