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Teoria sobre o efeito da cervejinha em nossas vidas

Todo mundo gosta de tomar uma cerveja de vez em quando. Bem gelada. Nos dias quentes, depois de um dia estressante, para comemorar alguma coisa, para afogar as mágoas, enfim os motivos são variados e nunca, mas nunca, nos falta uma desculpa para dar um pulinho no boteco mais próximo e encher a cara.

Quem nunca encheu a cara uma vez que atire a primeira pedra. Quem nunca passou mal porque foi além da conta que julgue o seu irmão. Eu não me comprometo a fazer isso. E os meus amigos que o digam, mas me atrevo a, depois de tantos anos nessa vida de arranjar desculpas para poder tomar a danada da gelada, teorizar os motivos, escolhas e os tipos de amantes dessa arte. Sim porque encher a cara com glamour, ou sem, tanto faz, é uma arte.

A escolha do bar é importante de acordo com o motivo. Pense bem: uma comemoração na esquina de casa, ali na padaria, não tem tanta pompa como no bar da moda. Uma reunião de trabalho no buteco fica até chato dizer que estão trabalhando. Um encontro em um lugar muito silencioso fica constrangedor. Assim como um encontro em um lugar muito tumultuado atrapalha o clima.

O tipo de bar também define o tipo de bebuns que se vai encontrar. E os motivos pelo quais estão tomando a bendita. Tem o cara que toma uma ao meio dia só para manter o nível de sangue balanceado no álcool. Tem os que bebem no final do dia para relaxar. Tem aqueles que tomam umas só para dormir tranquilo. Os que bebem para esquecer, a turma do criar coragem e a patota da comemoração.

Uma vez conheci um cara que dizia que a gente só devia beber quando estava feliz. Assim se ficava mais feliz. Para ele, beber triste era só para ficar pior e ter ressaca moral no outro dia (Espero que ele ainda siga esse conselho). E cá para nós, não existe nada pior que a ressaca moral.

Nunca teve ressaca moral? Sorte sua. Mas pessoas que já passaram por ela dizem que não há nada pior. (Ok! Confesso já tive algumas vezes essa sensação...) Você acorda pior do que estava, com aquela sensação de ter feito besteira, de ter falado o que não deveria, sente-se humilhado e envergonhado. Todos os acontecimentos passam em flashs pela sua cabeça sem saber o que é real ou não. Normalmente isso acontece com quem bebe para afogar as mágoas. Afoga tanto que depois não há jeito de desafogar.

Tem também as pessoas que bebem para criar coragem. Um exemplo? Aquela mina linda que te da o maior bolão e você não sabe se encara ou não. Sente-se inseguro e perdido na frente dela. Não sabe como agir. Aí toma uma para criar coragem. Mas não foi suficiente e até criar a coragem de apertar a tecla verdinha do celular você já bebeu umas quatro ou sete. Aí você liga... Só que já está tão acima dos níveis considerados normais de bebedeira que não consegue falar absolutamente nada que preste e óbvio... acorda no outro dia com uma baita ressaca e pior... sozinho.

Tem aqueles que bebem tanto que não conseguem lembrar de absolutamente nada. Esses são engraçados. As melhores coisas acontecem nessas horas e eles não sabem. Só pelo que os amigos contam depois. Conheço uma menina que aceitou casar com o ex namorado, mandou o atual tomar no @# e não lembrava de absolutamente nada disso no dia seguinte. Sorte que o namorado da época achou bonitinho e nem soube do pedido do ex. Isso acontece seguidamente com as pessoas. É a chamada amnésia alcoólica e alguns usam de desculpa para retirar ou serem perdoados pelo que fizeram no auge do porre.

Os mais engraçados são os bebuns amigos em mesas de bar. Começam discretos, falando baixo e no final da noite estão cantando musicas bregas e antigas. Esses são divertidos de se observar e se você faz parte de um grupo desses saiba que és um privilegiado (Eu sou!).

O que importa, no fim das contas, é que todo, bom,porre deixa uma história para contar. E quem somos nós se não feitos de histórias, causos e prosas?

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Obrigada a todos aqueles que já encheram a cara alguma vez comigo que permitiram eu ter tanto conhecimento e poder fazer comparações! hahahahahhaha. No fundo o que mudam são as personagens, mas as histórias são muito parecidas...

Ganha um doce quem adivinhar quem foi a o cara e a menina que citados no texto!!!!

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