Era eu.
Sempre eu. Em tudo.
E você lá, invisível.
Sou eu aqui, eu ali.
E você aqui, sem ser visto.
Pros outros.
Nunca pra mim.
Porque é presença constante,
Prisão ao ar livre,
Com guia amarrada no arame.
É a certeza que da pra ser sozinha
à dois.
Mas é melhor ser sozinha sem amarras,
ou a dois de mãos dadas.
E quando me dei conta disso,
descobri:
não quero mais ninguém assim pra mim.
Ou da a mão ou tô fora.
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