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Respeita, please!

Existem pessoas de todas as formas e com todas as características. Respeitar a individualidade, os sentimentos, manias e opiniões dos outros é muito importante. Desde que isso não te atinja. Desde que o outro não invada sua vida, sua opinião ou seu espaço. De uma forma ou de outra mundos sempre se chocam e deixam marcas. A batida de dois micro universos causa conseqüências no macro e, algumas vezes, inclusive não tem concerto. 

Independente do que eu seja, pense, fale, respire ou queira dentro do meu mundinho, perfeitamente complicado e bagunçado, respeito pessoas que não comungam das mesmas perspectivas de vida que as minhas. Mas não aceito, de forma alguma, que não respeitem a minha imperfeição divina. Sabe aquela história de cada um no seu quadrado? Então. Fica na sua que eu fico na minha. E assim não causamos um novo big bang e nem realocamos milhares de constelações que brilham a nossa volta. Sim. Por que já percebeu que uma desavença nunca altera apenas a sua órbita e a do seu rival? Tira o prumo de todos a volta. Todos que convivem com um lado, com outro ou com as duas pontas do cabo de guerra. 

Na fila dos dons, valores, qualidades e defeitos que a gente passa lá em cima, antes de vir trabalhar aqui embaixo, deveria haver dose extra de respeito. Respeito pelo outro, respeito por si mesmo, respeito pela natureza, respeito pela vida e só para ter certeza que o vivente vai se dar bem uma dosesinha de respeito extra.

É talvez o mundo fosse um tanto apático com tanto respeito. Mas não. O ser humano tem o dom de complicar as coisas e, com certeza, mesmo com tanto respeito a gente ia dar um jeito de tumultuar tudo. 

Respeito não é gostar de algo. Eu posso não gostar de pessoas sonsas,mas eu as respeito, entende? Eu posso não aceitar que alguém ache que o Lula é um bom presidente, mas eu respeito. Alguém pode não gostar do meu jeito de ser, mas please, respeite.

As opiniões, por mais toscas que sejam, são de alguém. Cada um é o que é.  Deve saber a dor e a delícia disso. E os outros? Os outros que se danem e respeitem. Somos a construção de nossas vivências, experiências, estudos e educação. E não existe uma verdade absoluta. Cada um carrega suas verdades. Cada um sabe o que é o seu certo e o seu errado e isso independente de moral, ética e leis.  Aprendi que uma mesma coisa ouvida por duas pessoas pode ser entendida de forma completamente diferente.  Isso é diversidade. Isso é individualidade. 

Eu sou o que sou. Você é o que é. Não precisa gostar de mim. Eu não preciso gostar de você. Não precisamos nem falar sobre isso. Meu jeito é meu  e sou feliz assim. Seu jeito é seu e você é feliz assim. E se não for, mude. Mas, por favor, respeite.

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