Eu quero longas conversas na madrugada.
Regadas a vinho, água de bolinha ou uma brisa.
Quero risadas,
piadas internas,
diálogos banais
e debates profundos.
Quero dormir de conchinha,
um sono tumultuado
porque a proximidade
da tua pele na minha
me mantem alerta.
Fazer teu peito de travesseiro
e acordar sorrindo
porque não é um sonho:
você realmente está ali.
Te vejo vindo,
sinto a proximidade do dia
em que vamos cruzar na esquina
e aprender o caminho de casa.
Um regresso,
uma promessa,
um resgate.
Não importa.
E eu quero,
eu espero,
eu ajeito a bagunça.
Recolho os cacos,
colo os pedaços que da,
remendo os buracos.
E tudo isso não é para ti,
é por mim.
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