Você já andou de montanha russa?
Eu não. Quer dizer...
Já andei na mini montanha russa do parquinho local. E, ao contrário do que a maioria das pessoas acha, eu odiei.
Eu gosto de surpresas, gosto de emoções, de paixões efêmeras, de madrugadas insones num rolê estranho, de aventura. Prefiro os filmes de suspense.
Mas tudo em doses homeopáticas. Esse é o problema da montanha russa. É aquele turbilhão, sobe e desce, corre, voa, medo. Adrenalina. Medo. Gritos. Choro. Pavor. Adrenalina.
Agora imagina viver na montanha russa? É assim que me sinto em cada crise de ansiedade. Tem dias bons, dias ruins. Medo. Adrenalina. Medo. Pavor. Choro. Risada. Adrenalina. Medo. Pavor. Choro. Risada.
Só que ao contrário do parquinho local, que a brincadeira não dura cinco minutos, em uma crise de ansiedade, as voltas pela montanha russa podem levar dias, com loops cada vez maiores e percursos que ás vezes, parecem intermináveis.
Se você se sente assim, procure ajuda especializada: terapia não é coisa de louco, é coisa de quem se ama.
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