Desde que as coisas deram uma reviravolta na minha vida tenho tentando mudar muitas coisas que me incomodam em mim mesma. Isso exige um grande sacrifico já que sofro constantemente do mal de procrastinar (já falei dele por aqui) e normalmente as coisas que mais nos incomodam, em nós mesmos ou nas outras pessoas, estão enraizadas em nosso inconsciente e são as mais difíceis de se perceber.
Toda a mudança exige sacrifício e disciplina, mas é muito mais tranquilo fazê-las quando estão visíveis ou são coisas práticas. A questão é mudar o que se não percebe, não se enxerga e nem se apalpa. E algumas vezes para poder fazer uma mudança você precisa ir fundo, bem fundo no que está por trás daquele hábito, sentimento ou reação.
Então para conseguir ir tão fundo quanto eu quero ir pra realmente mudar, tenho tentado ser uma pessoa mais observadora. Observadora de mim mesma, das coisas a minha volta e das outras pessoas. Tenho me esforçado para ouvir com atenção o que meu corpo e minha mente falam e qual a mensagem que está subentendida em cada universo paralelo ao meu.
E quando a gente começa a observar tantos universos, constelações e sinfonias acabamos, de certa forma, entendendo a complexidade de tudo qu nos cerca e faz com que a gente seja quem a gente é.
Cada um de nós é um universo. Alguns universos são raso, pequenos e ficam bem assim. Outros são tão complexos que se perdem dentro de deles mesmo e existem ainda os que não cabem em si é precisam se expandir pra não implodir.
E então descobrimos que todos esses universos são paralelos e podem se fundir criando outros universos que coabitam. Às vezes se chocam tentando permanecer na mesma órbita é pode também acontecer de se tornarem um só.
O que importa é como é o meu universo, onde eu quero que ele flutue e como eu quero expandi-lo. Só quando a gente entende a complexidade do que somos é que nos tornamos capazes de mudar o que é necessário.
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