Eu te escolhi para ser meu par. Não foi ao acaso, por sorte ou por coincidência. Foi uma escolha. Você poderia não aceitar, fugir, correr, sumir, mas resolveu ficar então viramos nós.
Nós que somos, que amamos, que vivemos lado a lado, dividindo as alegrias e tristezas, as conquistas e fracassos ou dilemas. Dividimos as contas, a casa, a cama, as refeições. Até aquele último pedaço de torta de bolacha. Dividimos tudo, ou quase tudo, porque algumas coisas multiplicamos.
Os sorrisos, o amor, a cumplicidade. O carinho e o abraço apertado. Nessa conta, nada é dividido, tudo multiplicado. E a cada novo dia, parece que potencializa essa operação, que nunca teve uma fórmula perfeita, mas que é fácil de entender.
Eu não tenho duvidas que fiz a melhor escolha que poderia ter feito. E quando penso no passado, no antes e em tudo que ficou para trás, sinto saudades. Mas não vontade de voltar lá. Porque o presente é deliciosamente mais imperfeito com todas as coisas do dia a dia, a rotina. Mesmo quando quinta não é dia de pizza.
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