Perdi as contas
de quantas vezes tentei
me afastar de ti
sem me perder de mim.
Achei que era o teu sorriso,
teu timbre ou tua malícia,
que me fisgava de volta,
sem me deixar ir.
Só que foi de olhos fechados,
cabeça embriagada,
no submundo interno,
que me perdi.
Porque mesmo dormindo,
sonho, delírio, alucino.
E então me encontro,
pensando em ti.
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