Esperar pelo bom dia, pelo boa noite ou por qualquer motivo tosco que me faça rir.
Cansei. Não foi a primeira, nem a segunda, nem a terceira. Talvez nem seja a definitiva, porque apesar de querer me livrar do tormento que me causa a espera, a tempestade, os elefantes no estômago, eu te sinto.
Te sinto forte, teu corpo encostado no meu, na hora que durmo e acordo. As vezes abro os olhos e te vejo ali, mas em um piscar de olho, dou bom dia e tu desaparece.
Eu te sinto. Sinto a força do teu pensamento, sinto o nervosismo da tua voz. Mas ao mesmo tempo não entendo. O que te impede? Que medo tu me esconde?
Eu me desnudo em sentimentos, tu me responde com agendas. Eu quero, mas a cada “agora” que não acontece, mais uma parte se quebra. E eu não sei o que fazer com os cacos, porque foi difícil colá-los da última vez e alguns pedaços, nunca foram encontrados.
E eu to tentando, tentando esperar, tentando entender, tentando achar qualquer motivo pra ter tua atenção e que esse “agora” chegue, mas eu não sou uma mulher de esperas e está doendo ser.
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