Nas minhas longas narrativas
embaladas por tuas rimas
vejo muita sincronia
tanto na escrita, quanto na ironia.
Quem diria que o destino decidiria
depois de tantas idas e vindas
que o meu lugar era tão perto,
no afago do teu sorriso
na circunferência do teu abraço.
E eu sei que nada se compara
ao poeta e a romancista
que do mesmo olhar compartilha
o que até hoje pouco sentido necessita.
Sem palavras a serem ditas
apenas escritas
entre a cena construída e a rima.
De gente grande
que domina
a arte da palavra.
Mas ainda patina
em ouvir a batida
daquela velha mania
de amar em demasia.
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