Sou mãe, mas sou uma pessoa também. Sou mãe, mas sou uma mulher também. Sou mãe, mas tenho uma profissão também. Sou mãe, mas sou amiga também. Sou mãe, mas sou vaidosa também. Sou mãe, mas tenho TPM também. Sou mãe, mas não sou perfeita. Sou mãe, mas também erro. Sou mãe, mas…
A vida é cheia de mas… E a maternidade não seria diferente. Quem nunca ficou tão cansada que não teve vontade de fazer absolutamente nada? Quem nunca fingiu uma dor de barriga para ficar apenas 5 minutos trancada no banheiro olhando o teto.? Quem nunca ficou irritada com uma bobagem ou arte do filho e deu um grito? Quem nunca teve um acesso de choro repentino e sem motivo, só porque o bebê acordou de novo?
Queria entender da onde tiraram a teoria que mães são seres com super poderes e sem vida própria. Sem vontades ou desvontades. Queria saber quem foi o idiota que idolatrou tanto a mãe a ponto de nos deixar com um peso extra nas costas. Sim, porque além do peso da barriga durante os 9 meses e o peso de criar e educar uma pessoa pelo resto da vida nos ombro, ainda deu-nos o peso da perfeição.
Mães são perfeitas sim. Aos olhos dos filhos. Mas são seres cheios de pequenas e deliciosas imperfeições que a fazem única e singular. Mãe não é tudo igual. Mãe difere em um monte de coisas e cada diferença deve ser respeitada. Por isso o que serve para mim, pode não servir para você. E vice versa. E não tem como julgar quem está certa ou errada.
Mãe de comercial de margarina não tem graça nenhuma. Agora aquela mãe da vida real, essa sim, nunca será esquecida. E eu clamo por um mundo onde a mãe possa ser pessoa de carne e osso, sendo ela mesma e vivendo do jeito que quer, fazendo suas escolhas e permitindo-se ser feliz apesar de ser mãe!
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