Os braços dele envolvem seu corpo.
Ela nua na cama, a respiração em seu pescoço. O carinho da barba.
O sono é inquieto, pode jurar que sente a pele ardente, queimando a sua.
A mão, encaixada em seu seio, como um amuleto.
Já nem se mexe. Sabe que é sonho.
O corpo fica tenso.
Qualquer movimento é falta.
Sonha acordada, ou dormindo.
Dá bom dia. Ainda sonhando.
E quando se vira, a mão lhe acaricia o rosto,
mesmo sabendo que ao abrir os olhos, é só um sonho.
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