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Porque eu também não entendo

Sempre existe um momento na vida em que podemos ou devemos tomar um rumo. Seja lá escolher a direita ou a esquerda. A saia ou a calça. A casa ou o apartamento. Casar ou comprar uma bicicleta. Não importa é uma escolha. Se entregar ou não. Se apaixonar ou não. Ficar brabo ou não. Chorar ou rir. Acertar ou errar. Pensar ou agir. Decidir.

Decidir pode ser fácil para algumas pessoas. Tomar atitudes. Agir. Dar opiniões. Demonstrar sentimentos. Racionalizar. Teorizar. Sentir. Impulsionar. Fazer. Estar. Ser. Viver. Num jogo de palavras que são mais que letras e que significam muito mais que frases soltas ou poetizadas em uma folha de papel. Sentimentos que transbordam entre as linhas de um caderno e nem é preciso uma caneta ou um lápis para se tornarem reais.

Realidade. Realidade vivida, sentida, entendida e perdida. Perdida nas horas, no tempo, nos medos que não paralisam porque nada pode esperar. A vida não espera. É cruel e não perdoa. Não da para esperar por milagres e muito menos sonhar em tempo integral. É preciso seguir. Seguir e escolher em que estrada se dirigir.

Sonhar é bom. E sem sonhos não iríamos a lugar nenhum. Não me entenda mal, por favor. Apenas e só apenas pense comigo, que é preciso sonhar e agir. Querer e ir atrás. Imaginar e concretizar. Pensar e agir. Viver, viver e viver.

Os medos não são ruins. Ter medo é mostrar-se sensível as conseqüências das nossas atitudes. É ponderar sobre o certo e o errado. Viver com cautela, mas não deixar de viver. Nunca deixar de amar, de sofrer, de perguntar, de escolher um caminho ou de se atirar de cabeça em sonho.

Realidade, sonhos, medos, decisões e escolhas. Agir. Ir. Ser. Estar. Viver. Amar alucinadamente. Enfrentar fantasmas e, se preciso, fazer tudo de novo, quantas vezes precisar para saber que  viveu. Que  pensou. Que  tentou. Que  amou. Que  chorou  de alegria ou tristeza. E mais que tudo isso: Que foi feliz.

Porque eu  não entendo que graça teria a vida se não fosse feita de tantas emoções, razões e possibilidades. Porque eu também não entendo que alguém possa passar por esse mundão de Deus e não sentir, em nenhum momento, que a vida é para arriscar. Que a vida é para aprender. Que a vida são as nossas escolhas, acertos, erros, derrotas, alegrias e tristezas. Que a vida vai, um dia, acabar e que a sensação de vazio é a pior de todas que um vivente suporta.

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