Tenho trocado os dias abafados e ensurdecedores, pelas noites frescas e silenciosas. Eu e as estrelas, sussurrando confissões, fazendo planos e tentando entender qual a nossa função nas tantas constelações. Estelares, familiares, entre as teorias e religiões, as possibilidades de que no fim, seja apenas pó, jogado ao mar, em qualquer praia. Tudo é oceano, profundeza e solidão. Ou solitude, como a que me empenho agora em encontrar, mesmo que uma menina de 4 anos e chiquinhas laterais grite de dentro de mim que alguém tem que cuidar de nós. Alguém tem que cumprir sua palavra, tem que ser honesto, sincero, leal.
Talvez nem eu seja. Comigo.
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