Dizem os poetas que o amor é um sentimento sublime, que não tem explicação, que traz serenidade, que cega os olhos, que embebeda os amantes. Cantam os compositores que o amor é o amor, doce, suave, saboroso e doloroso. Blasfemam os insanos que é tudo culpa do amor.
Os idosos comentam que sentem falta. As crianças acreditam que é um ursinho do pelúcia. Os adolescentes acham que morrerão de amor. Mulheres gastam toda a sua grana em compras para superar a perda de um amor. Homens choram escondidos por sua falta ou dizem que não amam.
Ah o amor. Afinal de contas o que é amor? Como a gente pode saber? Não sei. Ninguém sabe. Todo mundo acha que conhece. O mundo inteiro acredita que entende. Nenhuma pessoa sabe explicar. Todos sabem amar.
Ah o amor. Afinal o que é o amor? Ele nasce com a gente e morre junto. Ou não. Ele chega devagarinho ou chega de soco? Talvez num cavalo branco. Ele começa no olhar ou termina por ele. Quem sabe o cheiro, o gosto, o tato dele...
Ele é fogo, é calmaria, é sexo, é briga, é orgasmo, é dor, é colorido, incandesce, reluz e deixa a noite iluminada. Faz o dia amanhecer ensolarado. Ah o amor. Afinal, o que é o amor?
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